O Ministério da Saúde vai ampliar
a assistência às vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC), que passarão a
ter assistência integral pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Foi publicada ontem
a portaria 664/2012, que estabelece novo protocolo de assistência ao paciente
com AVC isquêmico e hemorrágico. Entre as novidades está a incorporação do
trombolítico alteplase e o fornecimento de serviços habilitados para
assistência às vítimas de AVC.
A Portaria n° 665/2012 prevê a
criação dos Centros de Atendimento de Urgência, classificados em três tipos,
dependendo do porte e capacidade de atendimento. Estes centros desempenharão um
papel de referência no tratamento aos pacientes com AVC. A criação dos centros
será articulada entre governo federal, estados e municípios.
“O nosso esforço é ampliar a rede
de atenção básica, de prevenção e de tratamento, com o objetivo de reduzir
casos e óbitos. A linha de cuidado do AVC é uma das nossas prioridades e a
incorporação tecnológica de qualquer procedimento ou medicamentos tem padrões
para ser realizada”, explica o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
A meta do Ministério da Saúde é
fortalecer a política de atenção a vítimas de AVC. O propósito é assegurar a
todos os brasileiros que tenham um hospital de referência para o seu
atendimento. “É este conjunto de ações que irá ampliar a assistência e melhorar
o atendimento no SUS”, ressalta o ministro Padilha.
VANTAGENS
O uso do alteplase, somente em
casos de AVC isquêmico agudo, consiste na aplicação de uma medicação por via
endovenosa, que percorre a circulação até chegar ao vaso sanguíneo cerebral que
está obstruído por um coágulo. Esta medicação desfaz o coágulo, desentupindo a
circulação e normalizando o fluxo sanguíneo que chega ao cérebro. O medicamento
será fornecido pelos hospitais habilitados e ajudará a reduzir os riscos de
sequelas e de mortalidade.
A DOENÇA
O AVC é uma das mais frequentes
causas de mortes no mundo. Popularmente conhecida como derrame, a doença atinge
16 milhões de pessoas no mundo a cada ano. Destes, 6 milhões morrem. (Diário do
Pará)
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