Falta de água gera insatisfação na população santarena

Lideranças comunitárias estão se articulando para invadir as instalações da COSANPA. O motivo: falta de água principalmente na área da Grande Prainha. A paciência parece que chegou ao fim. Apesar de ter vazado a informação que até então era sigilosa, não se sabe quando a invasão deverá acontecer. O agravante é a vacância do cargo de diretor do órgão, que até o final da semana era ocupado por Silvio Neto que é candidato a Vereador e precisou se desincompatibilizar, conforme a lei eleitoral.

Nossa função não é incitar a desobediência à ordem pública, mas apenas informar os fatos. Só para lembrar, no ano passado a Câmara Municipal aprovou o Projeto de Lei de iniciativa da Prefeitura, renovando o contrato do Município com a empresa por mais 30 anos. Na ocasião, o argumento dos vereadores era de que seria criado um tal Conselho Gestor, que acompanharia os investimentos e a gestão da COSANPA. Até agora nem Conselho que deveria ter iniciativa da Prefeitura, e muito menos investimentos. Já vai fazer um ano em junho que o Governador anunciou o reinício da ampliação e conclusão do reservatório da Barão do Rio Branco . Fiquei sabendo que os mais de R$ 36 milhões liberados pelo PAC ao governo Ana Júlia, cujas obras teriam sido de péssima qualidade, seriam o motivo do atraso. Se for assim, Jatene está passível de no mínimo responder por omissão, pois se mantém calado sem tomar providência concreta.

Um caso de extravio de dinheiro público é o reservatório de abastecimento de água do bairro do Amparo, na grande área do Santarenzinho. O desperdício de água que sai da parte inferior do reservatório revolta qualquer pessoa que passa pelo local. Pior é imaginar que da forma como a situação se agrava a cada dia, a tendência é desabar tudo. Não é diferente a qualidade dos serviços que foram executados no novo reservatório que está sendo construído na avenida Barão do Rio Branco. É normal as pessoas acharem comum  fatos como esses. Mesmo que não houvesse falta de água na cidade, que não é o caso, não seria admissível compactuar com situações como essas. Sem falar nos canos quebrados que jorram milhares de litros de água, que dão falta para tanta gente. Quando isso vai mudar?

                                                                                                                            

FONTE: http://www.oimpacto.com.br/bocao/bocao-ed-881/