Desde sempre, que o homem teve necessidade de comunicar. Com
isso, desenvolveu inúmeras formas de comunicação, (fumo, tambores, luzes) e
principalmente a linguagem. Mas tarde estas formas de comunicação foram
desenvolvidas nas grandes civilizações antigas: – Sumérios, Egípcios…
inventando uma nova forma de comunicação: a linguagem escrita.
Esta foi sobejamente
importante, para o desenvolvimento da humanidade, e para o aparecimento dos
meios de comunicação.Assim, o primeiro “jornal” de que se têm conhecimento
remonta ao ano 59 A.C. Este surgiu, em Roma e denominava-se “Acta Diurna”. Era
uma forma de divulgar os acontecimentos mais importantes a todos cidadãos no
império. No continente asiático,
destacamos a China cujos, os primeiros jornais surgiram (sob a forma de
boletins escritos à mão) em meados do século VIII.Porém, a imprensa tal como a
conhecemos hoje é muito mais tardia. Esta só foi possível graças a imprensa que
Gutenberg inventou em 1447. Inaugurando, assim a era do jornal moderno. A
invenção de Guntenberg possibilitou a disseminação dos ideais Renascentistas,
assim como, a democratização do conhecimento e a livre circulação de
ideias.Contudo, só em pleno século XVII, é que os jornais começaram a surgir
com publicações periódicas e frequentes. Os primeiros jornais modernos foram
criados nos países da Europa ocidental (Alemanha, a França, a Bélgica e a
Inglaterra). Esses traziam principalmente notícias da Europa e, raramente
cobriam matérias nacionais.Nesta época, a censura estava implantada por toda a
Europa assim, os jornais raramente podiam abordar eventos que pudessem incitar
o povo a uma atitude de oposição. Em 1766, a Suécia tornou-se o primeiro país a
aprovar uma lei que protegia a liberdade de imprensa.Em 1844, a invenção do
telégrafo transformou a imprensa escrita. As informações passaram a ser
transmitidas em minutos, permitindo relatos mais actuais e relevantes. Os
jornais emergiam em sociedades do mundo inteiro. Os jornais, no século XIX tornaram-se
o principal veículo de divulgação e recepção de informação. Neste século
construíram-se gigantescos impérios editoriais cujos, os “donos” detinham
enorme influência na indústria jornalística.Os jornais também ajudaram na
divulgação de propaganda revolucionária.Com a rádio, modificou-se completamente
o cenário dos media nos anos 20. A imprensa teve que repensar a sua função como
principal fonte de informação da sociedade. Tinha-se instalado a ideia que a
rádio destruiria a indústria de jornais. Assim, os editores renovaram os
formatos e conteúdos dos seus jornais a fim de torná-los mais atraentes,
aumentando também o volume dos textos para oferecerem uma cobertura mais ampla
e de maior profundidade. Porém,
ainda não tinha terminado a adaptação à rádio, quando, surge um novo
concorrente de peso: -a televisão. Entre 1940 e 1990, a circulação de jornais
caiu exponencialmente. Contudo, a omnipresença da televisão não terminou com a
Imprensa. Mas, o maior desafio
para os media tradicionais ainda estava para chegar. Nos finais da década de
noventa com a proliferação dos computadores e da Internet surge uma nova
revolução tecnológica. Nunca houve tanta quantidade de informação disponível,
em tantos sítios diferentes, de uma forma tão simples e para tantas pessoas. O volume e a actualização da
informação na Internet não têm paralelo com qualquer outro meio de comunicação,
mas isso não decretou o fim da importância dos jornais. Os jornais em papel
continuam a possuir um importante papel para todas as classes e continua a
afectar as nossas vidas e a ser consumido diariamente por milhões de pessoas.
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