O Governo do Estado garantiu a reposição de 5% aos servidores do Estado,
valor acima do percentual integral da inflação acumulada do período de abril de
2011 a março de 2012, correspondente a 4,95%, em reunião com a Federação de
Servidores Públicos do Pará, na terça-feira (10). O novo percentual já será
incorporado na folha de pagamento de abril. O auxílio-alimentação também
recebeu reajuste. Os valores de R$ 100 e R$ 120,00 passarão para o valor fixo
de R$ 200,00.
Segundo a secretária de Estado de Administração, Alice Viana, o Estado
apresentou ainda, a possibilidade de um reajuste maior para os servidores de
nível superior por meio da incorporação do abono de R$ 500,00. Com isso, o
salário médio desses profissionais passará de R$ 1.700,00 para R$ 2.200,00. “Os
servidores terão o atendimento de uma antiga reivindicação que passa a ter
repercussão em todas as vantagens pessoais e aposentadoria”, acrescenta.
Uma nova rodada de negociação, marcada para a próxima quarta-feira, 18,
às 11 horas, na sede da Secretaria de Administração, deverá definir um acordo
final com a categoria, que apresentou o reajuste de 30% para pauta do primeiro
encontro. Atualmente, o quadro de servidores públicos estaduais é composto por
33 mil relativos ao Ensino Médio e outros 9 mil de Ensino Superior, sem contar
com o quadro composto por militares, policiais os professores. Ao todo, o
Estado dispõe de 103 mil servidores.
Com a proposta do Governo do Estado validada pela representação dos
servidores, o prazo para incorporação do abono aos salários dos funcionários de
nível superior deverá ser discutido com a categoria na próxima reunião. “O
Estado já estuda a possibilidade de incorporar o abono na folha de pagamento de
abril. Caso não seja possível, o pagamento será feito nos próximos dois meses”,
informa Alice Viana.
De acordo com a titular da Sead, em 2011, quando teve início a atual
gestão, a dívida com os servidores públicos era da ordem de R$ 160 milhões.
Ainda naquele ano, cerca de 50% deste valor foi pago. “Somente em 2011, o
Estado conseguiu sanar R$ 81 milhões do valor total, além de garantir o rejuste
inegral da inflação naquele ano, de 6,87%”, destaca Alice Viana, acrescentando
ainda, que mensalmente a folha do Estado destina cerca de R$ 2 milhões ao
pagamento da dívida, sem ônus aos novos benefícios da categoria.
Fonte: Agência Pará
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