Um aviso àqueles que passeiam
pela avenida Bernardo Sayão próximo à Alcindo Cacela com as janelas dos carros
abertas. Perigo. A equipe do DIÁRIO flagrou, quinta-feira (19), por volta das
16h30, uma “quadrilha”. Eram três tipos magricelos de posse de um revólver e um
plano. Assaltar. Eles surgiram, não mais que de repente, com a missão de parar
um veículo, descolar um trocado e sair para contar história. Tentaram o
primeiro carro, não deu certo. Estavam mal posicionados. O seguinte de janelas
abertas foi a vítima. Um armado, outro pressionando os passageiros do veículo e
o terceiro na retaguarda. Atrás do carro “premiado”, a equipe de reportagem do
DIÁRIO.
Desesperador. Se você não sabe
como vai reagir quando é assaltado, sabe menos ainda quando o seu papel é
testemunhar. Aquela já conhecida sensação de impotência se estende a quem
observa e começa a prever uma desgraça. “Ele vai atirar, a gente vai morrer,
vão levar tudo”. Aí você desperta do transe e resolve dar a volta no problema e
escapar. Mas como não registrar? Como resistir ao clique da fotografia? Como
não correr atrás de uma viatura da polícia para salvar aquela gente?
(Diário do Pará)
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