Estudo sobre a pirataria
comprova o que já sabíamos: ser legal custa caro
Pesquisadores
publicam material completo sobre alguns dos principais aspectos da pirataria em
países em desenvolvimento.
Um
estudo independente de larga escala, realizado por 35 pesquisadores que
dedicaram tempo e esforços durante três anos, está começando a conquistar o
mundo com suas conclusões. Trata-se do texto “Pirataria nas Economias
Emergentes (Media Piracy in Emergency Economies)”, que foi publicado no
site do The
Social Science Research Council.
O
trabalho chegou a vários pontos muito importantes que merecem ser ressaltados.
Uma das principais conclusões a que chegou o estudo diz que os esforços
constantes para tentar frear os avanços da pirataria em
todo o mundo (com leis e ações de conscientização) foram falhos, ressaltando
que o problema da pirataria é fruto da dificuldade financeira de se obter
acesso pelos mercados legalizados.
Confira
agora quais foram os outros pontos aos quais o estudo chegou e entenda um pouco
mais sobre a indústria da pirataria em alguns dos principais países que fazem
parte dos mercados emergentes – o foco dos estudos está em Brasil, Rússia,
Índia, África do Sul, Bolívia e México. Você pode baixar o estudo por este link.
Os
preços estão muito altos
É
inegável que os preços cobrados por discos e softwares estão muito altos. Em
média, os produtos nos mercados emergentes custam cinco vezes mais do que em
países da Europa e Estados Unidos.
É
bom que exista competição
O
estudo afirma que, em países mais desenvolvidos, os produtores locais de mídia
conseguem criar bons resultados para gerar concorrência com as grandes
empresas, o que gera uma queda gradativa nos preços. Em mercados emergentes,
ainda existe uma certa “desvalorização” do que é nacional, evitando
concorrência “doméstica”.
A
educação antipirataria falhou
Depois
de analisar diversas campanhas de conscientização antipirataria, os autores da
pesquisa chegaram à conclusão de que não há resultados efetivos nelas. Pelo
contrário, nota-se que baixar conteúdos ilegais pode ser considerada uma
atividade diária em muitos casos.
Mudar
a lei é fácil, mudar a prática não
Segundo
o estudo, a indústria da mídia consegue influenciar as leis diretamente. Isso
representa mudanças consideráveis nas leis que abrangem a pirataria, mas não
consegue ser colocado em prática. Nas palavras dos pesquisadores, é difícil
fazer isso, especialmente “em países com o sistema legal sobrecarregado”.
Criminosos
não podem competir com o “grátis”
Não
foram encontradas provas suficientes para mostrar que existe uma relação direta
entre a pirataria e o crime organizado. Os pesquisadores afirmam que os
comerciantes de pirataria passam pelo mesmo dilema que a indústria: como
competir com o que é grátis?
Fonte
: tecmundo.com.br
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