segunda-feira, 30 de abril de 2012

MATEMÁTICA APLICADA

Caro Leitor, atendendo a seu pedido estamos postando esse assunto e o endereço do site de onde foi retirado, caso queira mais informações.
O TEXTO COMPLETO PODE SER ENCONTRADO NO SITE



 Moda
Define-se moda como sendo: o valor que surge com mais freqüência se os dados são discretos, ou, o intervalo de classe com maior freqüência se os dados são contínuos. 
Assim, da representação gráfica dos dados, obtém-se imediatamente o valor que representa a moda ou a classe modal
Esta medida é especialmente útil para reduzir a informação de um conjunto de dados qualitativos, apresentados sob a forma de nomes ou categorias, para os quais não se pode calcular a média e por vezes a mediana.
9.2- Mediana 
A mediana, é uma medida de localização do centro da distribuição dos dados, definida do seguinte modo: 
Ordenados os elementos da amostra, a mediana é o valor (pertencente ou não à amostra) que a divide ao meio, isto é, 50% dos elementos da amostra são menores ou iguais à mediana e os outros 50% são maiores ou iguais à mediana 
Para a sua determinação utiliza-se a seguinte regra, depois de ordenada a amostra de n elementos: 
Se n é ímpar, a mediana é o elemento médio. 
Se n é par, a mediana é a semi-soma dos dois elementos médios.
9.3-Considerações a respeito de Média e Mediana
Se se representarmos os elementos da amostra ordenada com a seguinte notação: X1:n , X2:n , ... , Xn:n 
então uma expressão para o cálculo da mediana será:
Como medida de localização, a mediana é mais robusta do que a média, pois não é tão sensível aos dados.
1- Quando a distribuição é simétrica, a média e a mediana coincidem. 
2- A mediana não é tão sensível, como a média, às observações que são muito maiores ou muito menores do que as restantes (outliers). Por outro lado a média reflete o valor de todas as observações.
Como já vimos, a média ao contrário da mediana, é uma medida muito influenciada por valores "muito grandes" ou "muito pequenos", mesmo que estes valores surjam em pequeno número na amostra. Estes valores são os responsáveis pela má utilização da média em muitas situações em que teria mais significado utilizar a mediana.
A partir do exposto, deduzimos que se a distribuição dos dados: 
1. for aproximadamente simétrica, a média aproxima-se da mediana 
2. for enviesada para a direita (alguns valores grandes como "outliers"), a média tende a ser maior que a mediana
3. for enviesada para a esquerda (alguns valores pequenos como "outliers"), a média tende a ser inferior à mediana. 

TRE estende prazo


Com a ampliação de horários e locais de atendimento, o Tribunal Regional Eleitoral no Pará pretende intensificar o serviço de regularização dos cidadãos aptos a votar nas próximas eleições municipais, em outubro. O prazo para quitação de débitos, mudança de domicílio eleitoral, requerimento de seção especial e transferência para outros Estados se encerra no próximo dia 9 de maio.
Desde o dia 10 de abril os postos de atendimento já estavam funcionando até 15h, duas horas a mais do que o normal, e a partir de quarta-feira (02) ficarão abertos ao público até às 18h, de segunda a sexta-feira.
O regime especial inclui, ainda, atendimento no feriado de amanhã, de 8h às 15h. “Decidimos instalar outros 24 guichês de atendimento, totalizando agora 38. Com isso a capacidade diária sobe de 1.300 para mais de 3.000 pessoas”, afirma o coordenador da Central de Atendimento ao Eleitor do TRE, Rodrigo Valdez.
Ele diz que elas já são comuns no período e acontecem porque o público procura o espaço no mesmo horário. “As primeiras horas do dia são sempre mais cheias, mas de tarde o número de pessoas diminuiu e fica mais tranquilo”, garante. Para agilizar o processo, Rodrigo lembra os eleitores de levarem todos os documentos necessários, que são documento de identidade contendo foto, comprovante de residência e comprovante de alistamento militar para cidadãos do sexo masculino. A primeira via do documento é gratuita.
Em Belém, além da Central de Atendimento ao Eleitor, no bairro da Pedreira, a Justiça Eleitoral também disponibiliza o serviço nos postos de atendimento na Assembleia Legislativa; e na Estação Cidadania, no bairro do Jurunas. No interior, os interessados podem procurar os cartórios eleitorais.  
ATENDIMENTO
Em relação aos espaços que disponibilizam o serviço, o TRE, com o reforço do projeto “TRE Cidadão”, institui postos itinerantes em vários pontos da cidade e em municípios do interior do estado. Em Belém, a Praça da República, receberá os eleitores no período de 02 a 06 de maio, de 9h às 15h. Mais informações no site www.tre-pa.jus.br

quinta-feira, 26 de abril de 2012

VERDADES SOBRE BELO MONTE





A organização ambiental Greenpeace divulgou na última semana imagens feitas durante dois sobrevoos realizados na região de Altamira, no Pará, onde são realizadas obras da usina hidrelétrica de Belo Monte, construção polêmica do governo federal no Rio Xingu.
As fotos mostram trechos de floresta amazônica que foram suprimidos para a construção, além da movimentação de máquinas e caminhões na região.
Segundo o Greenpeace, a área já sofre com impactos da obra como o adensamento demográfico em Altamira. Levantamento feito pela ONG aponta que o empreendimento pode desalojar até 40 mil pessoas devido ao alagamento de uma área equivalente a 516 km².
A Norte Energia, empresa responsável pela construção e futura operação de Belo Monte, informou que deve investir R$ 3,2 bilhões em ações socioambientais na região, privilegiando as áreas da saúde, educação, geração de emprego, renda e segurança pública.
A companhia afirma que, embora o inventário florestal ainda não tenha sido concluído, “é possível informar que 60% da área ocupada por Belo Monte é constituída por pastagens e vegetação secundária antropizada (cobertura nativa substituída pela agricultura)".
A responsável pelas obras disse também que não haverá impacto em terras indígenas na região do Rio Xingu e que o Projeto Básico Ambiental (PBA) foi desenvolvido para Belo Monte a partir da licença ambiental concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama).
Obra
A hidrelétrica ocupará parte da área de cinco municípios: Altamira, Anapu, Brasil Novo, Senador José Porfírio e Vitória do Xingu. Altamira é a mais desenvolvida dessas cidades e tem a maior população, quase 100 mil habitantes, segundo o IBGE. Os demais municípios têm entre 10 mil e 20 mil habitantes.
Belo Monte custará pelo menos R$ 25 bilhões, segundo a Norte Energia. Há estimativas de que o custo chegue a R$ 30 bilhões. Trata-se de uma das maiores obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), uma das principais bandeiras do governo federal.
Apesar de ter capacidade para gerar 11.200 MW de energia, Belo Monte não deve operar com essa potência. Segundo o governo, a potência máxima só pode ser obtida em tempo de cheia. Na seca, a geração pode ficar abaixo de 1.000 MW. A energia média assegurada é de 4.500 MW.
Para críticos da obra, o custo-benefício não compensa. O governo contesta diz que a geração menor evita um alagamento maior e que a energia é fundamental para o país.










RIO HAMZA É DESCOBERTO NA AMAZÔNIA


Pesquisadores do Observatório Nacional (ON) encontraram evidências de um rio subterrâneo de 6 mil quilômetros de extensão que corre embaixo do Rio Amazonas a uma profundidade de 4 mil metros. Os dois cursos d"água têm o mesmo sentido de fluxo - de oeste para leste -, mas se comportam de forma diferente.
A descoberta foi possível graças aos dados de temperatura de 241 poços profundos perfurados pela Petrobrás nas décadas de 1970 e 1980, na região amazônica. A estatal procurava petróleo.
Fluidos que se movimentam por meios porosos - como a água que corre por dentro dos sedimentos sob a Bacia Amazônica - costumam produzir sutis variações de temperatura.
Com a informação térmica fornecida pela Petrobrás, os cientistas Valiya Hamza, da Coordenação de Geofísica do Observatório Nacional, e a professora Elizabeth Tavares Pimentel, da Universidade Federal do Amazonas, identificaram a movimentação de águas subterrâneas em profundidades de até 4 mil metros.
O dados do doutorado de Elizabeth, sob orientação de Hamza, foram apresentados na semana passada no 12.º Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Geofísica, no Rio.
Em homenagem ao orientador, um pesquisador indiano que vive no Brasil desde 1974, os cientistas batizaram o fluxo subterrâneo de Rio Hamza.
Características. A vazão média do Rio Amazonas é estimada em 133 mil metros cúbicos de água por segundo (m3/s). O fluxo subterrâneo contém apenas 2% desse volume com uma vazão de 3 mil m3/s - maior que a do Rio São Francisco, que corta Minas e o Nordeste e beneficia 13 milhões de pessoas, de 2,7 mil m3/s. Para se ter uma ideia da força do Hamza, quando a calha do Rio Tietê, em São Paulo, está cheia, a vazão alcança pouco mais de 1 mil m3/s.
As diferenças entre o Amazonas e o Hamza também são significativas quando se compara a largura e a velocidade do curso d"água dos dois rios. Enquanto as margens do Amazonas distam de 1 a 100 quilômetros, a largura do rio subterrâneo varia de 200 a 400 quilômetros. Por outro lado, a s águas do Amazonas correm de 0,1 a 2 metros por segundo, dependendo do local. Embaixo da terra, a velocidade é muito menor: de 10 a 100 metros por ano (mais informações nesta página).
Há uma explicação simples para a lentidão subterrânea. Na superfície, a água movimenta-se sobre a calha do rio, como um líquido que escorre sobre a superfície. Nas profundezas, não há um túnel por onde a água possa correr. Ela vence pouco a pouco a resistência de sedimentos que atuam como uma gigantesca esponja: o líquido caminha pelos poros da rocha rumo ao mar.
Temperatura. Hamza e Elizabeth apontam a existência do que os pesquisadores chamam de "dois grandes sistemas de descargas de fluidos na Amazônia": o Rio Amazonas, com seus 6.100 km de extensão, e o fluxo oculto das águas subterrâneas.
Segundo os dados apresentados por Elizabeth, o fluxo subterrâneo é praticamente vertical - de cima para baixo - nos primeiros 2 mil metros. Depois, nas camadas mais profundas, muda de direção, tornando-se quase horizontal. Depois de atravessar as bacias do Solimões, Amazonas e Marajó, o rio alcança o fundo do mar, perto da foz do Amazonas.
Hamza argumenta que as descargas do fluxo subterrâneo de água doce poderiam explicar os bolsões de baixa salinidade comuns no litoral da região.
O geólogo Olivar Lima, da Universidade Federal da Bahia, assistiu à apresentação do trabalho e, na ocasião, mostrou aos autores mais dados, obtidos em outros poços perfurados pela Petrobrás na foz do Amazonas, que confirmam as conclusões do estudo. Porém, acha um exagero classificar a descoberta como um rio.
"Os resultados são muito bons", afirma Lima. "Só não acho correto propor a existência de um rio subterrâneo." Ele argumenta que os dados permitem afirmar a existência de um imenso fluxo de água através das formações permeáveis da Bacia Amazônica. Mas a velocidade seria muito baixa para justificar a categoria de rio.
Contudo, se por um lado a velocidade não se compara à de um rio convencional, o volume de água assume ordens de grandeza que tornariam compreensível tal comparação, reconhece o pesquisador.
A descoberta, por enquanto, não mudará a vida das populações que habitam a Bacia Amazônica. Como o rio está a uma profundidade muito grande e há muita água doce na superfície, não seria economicamente razoável perfurar a terra para acessar o curso d"água. O estudo pode ajudar, no entanto, a prospecção de petróleo.
PARA LEMBRAR
Há dois anos, cientistas italianos descobriram um rio subterrâneo que corre embaixo de Roma, mais extenso que o Tibre - o terceiro maior da Itália, com 392 quilômetros. Assim como o brasileiro, o rio subterrâneo italiano foi encontrado graças a dados de perfuração de poços.
No Brasil, outra reserva de água subterrânea é o Aquífero Guarani, com 45 milhões de litros. A maior parte fica no Brasil, mas ele também se estende no Paraguai, Uruguai e Argentina.


FONTE : http://www.estadao.com.br

quarta-feira, 25 de abril de 2012

ESTUDANTE PAGA MEIA



Iniciou o cadastramento de novos alunos que desejam tirar a primeira via
do cartão Passe Fácil Estudantil. O cartão dá direito à meia-passagem
nos ônibus que circulam em Belém e na Região Metropolitana.
 
Para se cadastrar ao benefício o aluno deve estar matriculado regularmente este ano em uma instituição de ensino, seja ela pública ou privada, e ter seu nome informado na relação solicitada pela CTBel às escolas.  Desde o dia 12 de março passado a CTBel enviou ofício circular às escolas solicitando essa relação de alunos matriculados, para então montar o cronograma de atendimento.
 
Para efetuar o cadastramento, o estudante deve procurar um dos dois
postos de atendimento (informado pela sua escola), que este ano
continuam sendo o Mercado de São Braz (Praça Floriano Peixoto, s/n) e
Sest/Senat (Av. Augusto Montenegro, km, 12, 765), que funcionam de
segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 8h às 16h.
 
O aluno deverá comparecer ao local de cadastramento munido dos originais e cópias do documento de identidade (RG ou Carteira de Trabalho) ou certidão de nascimento se for menor, assim como comprovante de residência (água, luz, telefone), duas fotos 3x4 coloridas, iguais, recentes e sem carimbos ou marcas. O dia e o local para recebimento do cartão de meia-passagem serão informados no protocolo, que será entregue ao aluno no momento do cadastro.
 
Segunda via - Quem teve o cartão Passe Fácil Estudantil extraviado, furtado ou roubado, pode tirar a segunda via somente no posto do Mercado de São Braz ou no Espaço Palmeira (Av. Manoel Barata, entre Padre Prudêncio/Primeiro de Março), que funcionam também nos mesmos dias e horários para atendimento à primeira via.
 
Na ocasião, devem ser apresentados os originais e cópia dos seguintes documentos: identidade (RG ou Carteira de Trabalho) ou certidão de nascimento (para menores de 18 anos), comprovante de residência (água, luz, telefone), uma foto 3x4 colorida recente, sem carimbos ou marcas, boletim de ocorrência policial, declaração da instituição de ensino e pagamento da taxa de R$ 20,00. A declaração dada pela escola terá validade de 30 dias e deverá conter o carimbo da instituição, carimbo e assinatura de um dos funcionários relacionados: Diretor(a), Vice-diretor(a) ou funcionários autorizados a assinar documentos designados na ficha cadastral da escola.


FONTE: ORM

Integração Cidadã


Um exercício de simulação de situações enfrentadas por pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida será realizado a partir das 9h desta sexta-feira (27), no saguão do Aeroporto Internacional de Belém/Val-de-Cans/Júlio Cezar Ribeiro.

A atividade faz parte do Curso de Atendimento à Pessoa com Deficiência ou Mobilidade Reduzida, acontecendo em diversos aeroportos de todo Brasil, em cumprimento à Política de Responsabilidade Social e Empresarial da Infraero, representada pela CONACES – Comitê Nacional de Acessibilidade da Infraero.

A simulação será realizada por 120 participantes do curso, dentre eles empregados da Infraero, funcionários de companhias aéreas, empresas terceirizadas, concessionários do Aeroporto. O curso que iniciou nesta segunda-feira (23) e prossegue até sexta-feira, tem como público-alvo os trabalhadores que atendem diretamente pessoas com deficiência.

Durante a atividade, os participantes enfrentarão os problemas vividos por pessoas com deficiência ou restrição de mobilidade. Também conhecerão os equipamentos já instalados para melhor atender este público, que no país atinge mais de 25 milhões de pessoas.

Para o encerramento do curso, a partir de 8h, está programado um depoimento pessoal de Manoel Moraes, paraplégico, concessionário deste aeroporto.

O encerramento do curso será contemplado com uma apresentação de dança, que ocorrerá no saguão do aeroporto, pelo Grupo Encenapae, composto por  alunos da Associação de Pais e Alunos Excepcionais-APAE de Belém que apresentará o espetáculo “Pássaro Uirapuru”, que conta a história de um pássaro muito especial, de uma beleza singular, vítima da cobiça humana.



Fonte : ORM

SISTEMA DE COTAS NA UNIVERSIDADE É JULGADO NO STF


A discussão sobre a constitucionalidade ou não da reserva de vagas em universidades públicas a partir de critérios raciais e sociais, as chamadas cotas, é pauta de julgamentos do Supremo Tribunal Federal (STF) desta quarta-feira (25).
Serão julgadas a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 186 e o Recurso Extraordinário (RE) 597285, ambos de relatoria do ministro Ricardo Lewandowski, e a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 3330, que contesta o Programa Universidade para Todos (ProUni), relatada pelo atual presidente do STF, ministro Ayres Britto. Será o primeiro julgamento plenário da gestão do ministro Ayres Britto, que tomou posse na Presidência do STF na última quinta-feira (19).
O tema é polêmico e foi debatido em audiência pública realizada em março de 2010, com a participação de 38 especialistas de entidades governamentais e não governamentais. O ministro Lewandowski acolheu pedidos de participação no julgamento na condição de amigos da Corte (amici curiae) feitos pela Defensoria Pública da União, Fundação Nacional do Índio (Funai), Instituto de Advocacia Racial e Ambiental (Iara), Movimento Pardo-Mestiço Brasileiro (MPMB), Fundação Cultural Palmares, Movimento Negro Unificado (MNU) e Educação e Cidadania de Afrodescentes e Carentes (Educafro). O relator rejeitou, entretanto, pedidos idênticos feitos pela Central Única dos Trabalhadores do Distrito Federal (CUT/DF) e do Diretório Central dos Estudantes da UnB (DCE-UnB).
ADPF 186
A ação foi ajuizada em julho de 2009 pelo Partido Democratas (DEM) contra atos administrativos do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade de Brasília (Cepe/UnB). A UnB adotou critérios raciais para o ingresso de alunos na universidade pelo sistema de reserva de vagas. Os atos administrativos e normativos questionados determinaram a reserva de 20% do total das vagas oferecidas pela universidade a candidatos negros (incluindo pardos).
Na ação, o DEM alega que a política de cotas adotada na UnB fere vários preceitos fundamentais da Constituição Federal, como os princípios republicano (artigo 1º, caput) e da dignidade da pessoa humana (inciso III); repúdio ao racismo (artigo 4º, inciso VIII); igualdade (artigo 5º, incisos I) e legalidade (inciso II).
Considera ainda a ação que há ofensa aos princípios da impessoalidade, da razoabilidade, da publicidade e da moralidade, além de dispositivos que estabelecem o direito universal à educação (artigo 205); à igualdade nas condições de acesso ao ensino (artigo 206, caput e inciso I); à autonomia universitária (artigo 207, caput) e ao princípio meritocrático – acesso ao ensino segundo a capacidade de cada um (artigo 208, inciso V).
Pioneira
A UnB foi a primeira universidade federal a instituir o sistema de cotas, em junho de 2004, após cinco anos de debates. A ação afirmativa fez parte do Plano de Metas para Integração Social, Étnica e Racial da UnB e foi aprovada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. No primeiro vestibular, o sistema de cotas foi responsável por 18,6% dos candidatos. A eles, foram destinados 20% do total de vagas de cada curso oferecido.
A comissão que implementou as cotas para negros também foi responsável pelo convênio entre a UnB e a Fundação Nacional do Índio (Funai), assinado em 12 de março de 2004. Conforme o acordo, a cada semestre, dez indígenas aprovados em um teste de seleção ingressam na universidade. A oferta de cursos para esses alunos varia de acordo com as necessidades da tribo e a disponibilidade de vagas na instituição. A Funai oferece suporte de moradia aos indígenas e, em contrapartida, a UnB oferece apoio acadêmico para que eles permaneçam na instituição.
RE 597285
Este Recurso Extraordinário foi interposto pelo estudante Giovane Pasqualito Fialho, que não foi aprovado no vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) para o curso de Administração, embora tivesse alcançado pontuação superior à de outros candidatos. Os concorrentes que tiveram nota menor foram admitidos pelo sistema de reserva de vagas para alunos egressos das escolas públicas.
Segundo o estudante, das 160 vagas para o curso, 30% foram destinadas a candidatos privilegiados em razão de sua etnia e condição social e 10 vagas a candidatos indígenas. Segundo o recurso, o sistema de cotas seria um “pacto da mediocridade”, além de ser crime de racismo a distinção no tratamento dos candidatos com base em critério étnico.
O estudante pediu a antecipação de tutela para a efetivação de sua matrícula na UFRGS, mas o pedido foi negado pelo ministro Lewandowski, até que a controvérsia jurídica seja resolvida. “Enquanto essa Corte não se pronunciar pela inconstitucionalidade desse sistema de admissão, presume-se a sua constitucionalidade”, disse o ministro, ao negar a antecipação de tutela, em maio de 2010.
Em setembro de 2009, o Plenário Virtual do STF reconheceu a existência de repercussão geral para a matéria. A Procuradoria Geral da República emitiu parecer pela constitucionalidade do sistema de reserva de vagas adotado pela UFRGS e, portanto, pelo não provimento do recurso.
Na UFRGS, o sistema de cotas passou a vigorar em 2008. Desde então, 30% das vagas são reservadas, sendo metade para alunos que tenham cursado todo ensino médio e pelo menos quatro anos do ensino fundamental em escolas públicas e metade para alunos autodeclarados negros, desde que também tenham vindo de instituições de ensino públicas. Os egressos de escolas públicas, no ato da matrícula, entregam à Comissão de Graduação da Universidade os certificados de conclusão de curso e históricos escolares. Os candidatos que se declaram negros, se aprovados, assinam uma autodeclaração étnico-racial junto à comissão.
ADI 3330
A discussão em torno de políticas afirmativas para a reserva de vagas por critérios sociais e raciais também chegou às universidades particulares com a criação do Programa Universidade para Todos (ProUni). O programa foi instituído pela Medida Provisória 213/04, convertida na Lei 11.906/05, e está sendo questionado no Supremo por meio da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 3330.
A lei determina que, para receberem os benefícios do ProUni, as universidades privadas devem reservar parte das bolsas de estudo para alunos que tenham cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou em instituições privadas na condição de bolsista integral, sendo que parte das bolsas deve ser concedida a negros, indígenas e pessoas portadoras de necessidades especiais.
No STF chegaram três Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADI) questionando o Prouni. A principal delas, a ADI 3330, foi ajuizada pela Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenem), o Democratas (DEM) e a Federação Nacional dos Auditores Fiscais da Previdência Social (Fenafisp). Também chegaram ao STF outras duas ações, a ADI 3314 e a ADI 3379, ambas apensadas à ADI 3330. Em preliminar, os ministros consideraram que a Fenafisp não tem legitimidade ativa para propor a ação.
Segundo a Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino, a medida provisória que originou o ProUni não atende aos requisitos de “relevância e urgência” para sua edição, previstos no artigo 62, parágrafos 1º e 2º, da Constituição Federal, e ofende o princípio constitucional da isonomia entre os cidadãos brasileiros, além de desvirtuar o conceito constitucional de entidade beneficente de assistência social.
Em abril de 2008, o relator da matéria levou a ação a julgamento em Plenário. Em seu voto, o ministro Ayres Britto rechaçou um a um os argumentos contra o programa. Ele julgou a ADI 3330 improcedente e considerou o ProUni constitucional. Na avaliação de Ayres Britto, o programa é uma forma eficaz de combate a situações de desigualdade e reequilíbrio social. O julgamento foi então interrompido por um pedido de vista do ministro Joaquim Barbosa. A análise da ADI 3330 será retomada com esse voto-vista.
O programa
O ProUni tem como finalidade a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior. Criado pelo Governo Federal em 2004, oferece, em contrapartida, isenção de alguns tributos àquelas instituições de ensino que aderem ao programa.
É dirigido aos estudantes egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular na condição de bolsistas integrais, com renda per capita familiar máxima de três salários mínimos. Os candidatos são selecionados pelas notas obtidas no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Desde sua criação, o ProUni já atendeu 919 mil estudantes, sendo 67% com bolsas integrais. 
(STF)
FONTE : DOL

Horário de estudos. Como Fazer?


É certo e sabido que a maioria dos alunos só se lembra de estudar na véspera dos testes... e as coisas complicam-se. A elaboração de um bom horário de estudo pode ser uma forma eficaz de melhorar a aprendizagem e de alcançar o sucesso escolar.
As aulas começaram. Com elas, os TPC e a necessidade de estudar diariamente. Muitos estudantes só se lembram disso na véspera dos testes. Depois... vêm as dores de barriga. Os pais podem ajudá-los, acompanhando-os na elaboração de um horário de estudo e responsabilizando-os pelo seu cumprimento. Eis algumas regras a seguir:

- Deve ser feita uma análise cuidada do horário das aulas e de outras atividades (natação, dança, etc.). De entre os tempos livres, serão selecionados os mais adequados ao estudo em casa.
- Diariamente é necessário fazer revisões da matéria dada nas aulas desse dia e os TPC. Por isso, essas disciplinas precisam de ser contempladas no horário de estudo.
- Nos dias em que há muitas aulas, não se pode estudar muito em casa. Por isso, as tarefas prioritárias são as indicadas no ponto anterior.
- Nos dias em que há menos aulas, podem ser previstos tempos de estudo mais longos. Além das tarefas indicadas no ponto dois, o aluno poderá executar trabalhos mais demorados, rever ou praticar matérias em que tenha mais dificuldades ou preparar-se para testes, com a antecedência necessária, distribuindo a matéria por vários dias.
- O estudo deve ser iniciado por uma disciplina de dificuldade média (para "aquecer o motor"), seguindo-se as mais difíceis ou de que se gosta menos e deixando-se para o fim (quando já se está mais cansado) as mais fáceis.
- Os períodos de estudo não devem ultrapassar os 20 a 40 minutos, dependendo da idade do estudante. Entre esses períodos deverão existir pequenas pausas de 5 minutos, durante as quais não se deve ver televisão ou jogar computador, atividades que irão quebrar o ritmo de estudo e prolongar o intervalo em demasia.
- O horário de estudo deve respeitar as necessidades do estudante. Alguns precisam de estudar mais tempo do que outros.
- O horário de estudo deve ser realista. Não vale a pena combinar estudar a uma hora em que o jovem quer ver o seu programa de televisão preferido. Claro que se todos os programas de televisão forem "preferidos", é necessário que os pais sejam firmes.
- O horário de estudo deve ser do conhecimento de toda a família e respeitado por todos. O estudante compromete-se a estudar. Os pais comprometem-se a facilitar-lhe a criação de um ambiente de estudo favorável, sem ruídos nem interrupções.

Em artigos futuros, abordaremos a importância do ambiente de estudo para uma boa concentração e daremos sugestões nesse domínio.

Alcoa e Senai ofertam cursos de qualificação


Realizar o sonho da casa própria, viajar, planejar o futuro. Coisas aparentemente banais, que só podem ser realizadas a partir da conquista de um lugar no mercado de trabalho. No Pará, o setor que mais oferece vagas é o da mineração: de acordo com informações da Secretaria Estadual de Trabalho, Emprego e Renda (Seter), em 2011, o setor registrou a criação de mais de 2.400 vagas de emprego formal, ajudando o Pará a liderar o ranking da geração de empregos entre os estados da região Norte. 
Mas, para ocupar uma das vagas abertas anualmente pelo setor é preciso qualificação. Em Juruti, no Oeste paraense, área de atuação da mineradora de bauxita Alcoa, a população local tem prioridade para se inscrever em cursos de capacitação, ofertados todos os anos pela Companhia em parceria com a unidade local do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). 
“Este ano, foram criadas três turmas para cursos técnicos, sendo duas em mineração e uma em eletromecânica, às quais concorrem tanto os funcionários da Companhia, quanto a comunidade em geral. No total, 90 vagas foram oferecidas”, explica Célia Oliveira, consultora de Educação da Alcoa Juruti. 
A mecânica Marciellen Nunes trabalha há quase dois anos na Alcoa. Quando começou, era auxiliar de manutenção. Se o atual posto foi conquistado graças às experiências do dia a dia, ela vê na qualificação o passaporte para chegar ainda mais longe: “Ingressei no curso de Técnico em Eletromecânica. Com isso, vejo a possibilidade de crescer ainda mais na Companhia”, afirma.
Situação compartilhada também pelo motorista especializado Isaac Souza, que faz parte da equipe laboratorial da Mina de Bauxita de Juruti. De olho no futuro, ele acaba de ingressar no curso de Técnico em Mineração. “Com o curso, quero alçar novos desafios e crescer em minha área de atuação. Como jurutiense, meu sentimento é de satisfação pelas conquistas e oportunidades”, conta.
No segundo semestre, a parceria Alcoa – Senai deve formar 16 alunos da turma de Jovens Aprendizes, dos quais 50% são filhos de funcionários da Companhia, e a comunidade ocupa a outra metade das vagas. Em agosto, ainda, deve ter início o processo seletivo para a nova turma do programa. 
Outros cursos, como de operadores de pá carregadeira e de mecânica diesel, devem começar ainda este ano, e há mais cinco em preparação. Desta forma, a mineradora busca driblar o principal entrave das indústrias hoje: a falta de mão de obra técnica qualificada. Além disso, investir na capacitação profissional da população local é um dos compromissos assumidos pela Alcoa.“Desde 2006, quando a parceria entre as duas instituições começou, mais de 2.900 pessoas já foram capacitadas”, diz Célia, que completa: “Cerca de 90% dos profissionais qualificados são do município de Juruti”.

Fonte: Notapajos. 

Soldado Ladrão

Um soldado do exército, 19 anos, é acusado de furtar mais de R$ 50 mil de um cartório do centro da cidade. O militar fazia manutenção dos computadores do cartório e conseguiu a senha do cofre. O furto foi praticado na última sexta-feira (20). Com o dinheiro o acusado adquiriu equipamentos eletrônicos, uma moto e um carro no valor de R$17 mil. A compra dos objetos influenciou na localização do soldado segundo informou o delegado Jardel Guimarães. ‘Após subtrair uma quantia elevada do cofre do estabelecimento ele começou a gastar o dinheiro’, conta.A polícia iniciou as investigações na segunda-feira (23). Parte do dinheiro foi recuperado. O delegado não identificou o acusado a pedido do Batalhão Rondon que deverá apresentá-lo hoje (25) para prestar depoimentos.

























Fonte : notapajos

Mulher Encontrada dentro de mala


A Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros resgataram o corpo de uma mulher dentro de uma mala, em uma propriedade rural em Bocaiúva do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, na manhã desta terça-feira (24). “Seminua, amordaçada, com as mãos amarradas para trás”, informou o delegado responsável pelo caso, Homero Vieira Neto.

O corpo foi localizado no fim da tarde de segunda-feira (23), mas os bombeiros só conseguiram resgatá-lo nesta terça, pois estava em um lugar de díficil acesso.

A suspeita é de que o corpo seja uma mulher que morava na propriedade e está desaparecida desde quinta-feira (19). Porém, a hipótese ainda não foi confirmada. “Hoje pela manhã nós reiniciamos a busca, até porque existe indícios de que existe mais um corpo desaparecido. Estamos trabalhando com cães de faro e vamos dividir a equipe, pra fazer a varredura da área”, contou um dos bombeiros que participa das buscas.
Além de seguirem com as buscas pela enteada, de dez anos, da mulher desaparecida, que sumiu junto, a polícia procura pelo principal suspeito do crime. Um jardineiro que foi contratado para fazer um serviço de roçada e trabalhava há um mês e meio na propriedade.

Segundo o delegado do caso, o suspeito é foragido da prisão. “Ele está com uma condenação, de 12 de prisão, e é evadido da reclusão e é evadido da prisão. Nós estamos tentando localizá-lo”.


Fonte: G1

UFOPA realiza Seminário de Avaliação Institucional


A Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) realiza amanhã, dia 25 de abril, em Santarém (PA), o “I Seminário de Avaliação Institucional da UFOPA – Caminhos a Percorrer”. Realizado através da Pró-reitoria de Planejamento Institucional (PROPLAN), o evento será o marco inicial para as atividades de autoavaliação da instituição, determinada por lei. Entre os objetivos do Seminário estão: esclarecer a comunidade acadêmica sobre o Sistema de Avaliação da Educação Superior no Brasil; discutir sobre a constituição de uma Comissão Própria de Avaliação da UFOPA; e iniciar a sensibilização da comunidade visando à sua participação no processo.
O atual sistema brasileiro determina a realização de avaliação institucional interna e externa que contemple “a análise global e integrada das dimensões, estruturas, relações, compromisso social, atividades, finalidades e responsabilidades sociais das instituições de educação superior e de seus cursos” (Lei 10.861, Art. 2º). A autoavaliação, portanto, contribuirá com o processo de integração das ações de planejamento e aprimoramento da gestão estratégica. Os resultados serão usados como referência para a revisão permanente das ações institucionais, articulados com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
O I Seminário de Avaliação Institucional da UFOPA acontecerá no Auditório I do Campus Tapajós, das 8h às 12h e das 14h às 17h, com entrada franca. O evento contará com duas palestras principais: “Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES: diretrizes atuais”, ministrada pela diretora de Avaliação da Educação Superior do Ministério da Educação, Cláudia Maffini Griboski; e “Comissão Própria de Avaliação – função, funcionalidade, finalidade das informações coletadas e caminhos a serem percorridos na UFOPA para a realização da avaliação interna”, ministrada pelo presidente da CONAES-MEC, Sérgio Roberto Kieling Franco.
Confira mais informações AQUI ou por telefone: (93) 2101-3624.
Jussara Kishi – Comunicação/UFOPA
24/4/2012

terça-feira, 24 de abril de 2012

JORNALISMO PROFISSÃO PERIGO


A maioria dos jornalistas vítimas de violência é formada por profissionais que atuam em veículos locais, e não aqueles que trabalham fora de seu estado ou país. A análise é da organização não governamental (ONG) Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ), que acompanha as atividades desses profissionais há quatro anos. Segundo a ONG, o tipo de reportagem considerada “mais perigosa” é a de cunho político e as relacionadas a denúncias.

Em 30% dos casos em que profissionais de imprensa foram mortos, eles atuavam em reportagens locais políticas e de denúncias. Estudo da ONG destaca que, em áreas de conflito, o “homicídio deliberado de jornalistas é comum”, pois em aproximadamente 28% dos casos de mortes houve registros dessas situações.

De acordo com o estudo, em 40% dos assassinatos, as vítimas receberam ameaças antes de serem executadas. Em cada cinco casos registrados, em pelo menos um houve tortura.

O CPJ elaborou um Índice de Impunidade, espécie de indicador global que calcula o percentual de casos não solucionados de assassinatos de jornalistas em relação à população de cada país.

Índice de Impunidade 2012

1º Iraque
2º Somália
3º Filipinas
4º Sri Lanka
5º Colômbia
6º Nepal
7º Afeganistão
8º México
9º Rússia
10º Paquistão
11º Brasil
12º Índia

(Agência Brasil)

JUSTIÇA ELEITORAL


Os eleitores têm até 9 de maio para regularizar, transferir ou tirar o primeiro título eleitoral. A procura pelos postos de atendimento é cada vez maior e alguns fatores têm deixado a missão quase impossível na capital paraense. Na manhã desta terça-feira (24) uma fila enorme se desenrolava em frente à Central de Atendimento ao Eleitor (CAE), na travessa Pirajá. O local foi uma das duas indicações dadas aos populares que foram ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) buscar informações. O outro posto que deveria funcionar, dentro da Alepa (Assembleia Legislativa do Estado do Pará), estava sem nenhum atendente.
Funcionários da Alepa confirmaram que nenhum representante do TRE compareceu ao posto nesta terça (24). "Ninguém apareceu. Como a Alepa tem um convênio com TRE e os funcionários que estão nesse posto não são daqui, não sabemos qual o motivo de não aparecer ninguém para atender", afirmou um funcionário da Alepa que preferiu não se identificar.
Segundo a estudante Cláudia Chiari, de 18 anos, a situação no local é recorrente. "Tenho uma amiga que foi várias vezes ao posto do TRE na Alepa tentar tirar o 1º título, mas nunca encontra funcionários trabalhando", afirmou. Cláudia chegou ao CAE, na Pirajá, para tentar tirar o seu título às 9h e até as 11h30 permanecia na fila, longe de ser atendida. "Minha senha é a 273 e ainda está na 194. Tem mais de 10 guichês aqui, mas apenas 4 pessoas estão atendendo", lamentou.
A estudante também informou que várias pessoas ainda permaneciam fora do CAE, há horas no calor, aguardando a oportunidade de receber uma senha.
Procurada pela reportagem do DOL, a assessoria de comunicação do TRE informou que vai checar a informação sobre o não comparecimento de funcionários ao posto da Alepa. Segundo a assessoria existe, inclusive, uma portaria que determina que até o dia 2 de maio os atendimentos nos postos do TRE sejam até as 15h. Do dia 3 ao dia 9 de maio o atendimento tem que ir até as 18h.
. (Shamara Fragoso/DOL)

FINAL PARAENSE


Em reunião realizada na manhã desta terça-feira (24) ficou formalizado que o último jogo da final do segundo turno do Campeonato Paraense será no estádio Olímpico Edgar Proença, o Mangueirão. Participaram da reunião o tenente-coronel da Polícia Militar do Estado do Pará Hilton Benigno, os promotores do Ministério Público Estadual (PA), Nilton Gurjão e Marco Aurélio Nascimento; e o presidente do Clube do Remo, Sérgio Cabeça.
O jogo estava marcado para o estádio Baenão, mas dependia da apresentação de um plano de segurança por parte do Remo. O plano foi apresentado, porém, foi considerado insuficiente pelos participantes da referida reunião.
“O clube (Remo) nos mostrou um plano que é até louvável. As medidas seriam a venda antecipada de ingressos somente até às 12h do domingo (29) e o aumento do número de catracas. Mas eu venho dizendo desde o ano passado que os estádios do Remo e Paysandu não suportam jogos de grande apelo popular como este. Essa mudança é para manter a segurança e para dar mais conforto ao torcedor”, explica o tenente-coronel Hilton Benigno.
A principal motivação para a mudança no local do jogo foi o tumulto ocorrido no jogo Remo x São Francisco, que aconteceu no Baenão. “Não tem jeito, os torcedores ficam tomando cerveja e só entram no estádio minutos antes da partida começar. No último jogo no Baenão, somente por sorte não ocorreu uma tragédia, visto que a quantidade de torcedores para adentrar ao estádio era muito superior à capacidade das catracas, o que gerou uma grande confusão”, afirma Benigno
A diretoria azulina confirmou, na segunda (23), o preço das arquibancadas a R$ 25 para o jogo no Baenão. Depois da decisão que mudou a partida para o Olímpico, o diretor de futebol do Leão, Rosas, apontou que os valores dos ingressos devem cair para algo em torno de R$ 10 a R$ 15. A decisão sobre esses valores sai ainda nesta tarde.
(Felipe Melo/DOL)

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Abertas as inscrições para professor adjunto da UFOPA


A Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) abriu, nesta segunda-feira, dia 23, o período das inscrições do concurso público de provas e títulos para o provimento de cargo de professor da carreira do magistério superior.As inscrições podem ser feitas no sítio da universidade até  8horasdodia13demaiode2012,no endereço.Eletrônicohttp://www.ufopa.edu.br/concursos/professor2012/. O edital publicado no dia 20 de abril foi retificado e sua retificação pode ser conferida na página http://www.ufopa.edu.br/pdf/Edital_2-2012-UFOPA_Retificacao_2012-04-23.pdf.O valor da inscrição é de R$100,00. Serão aceitas as inscrições apenas de candidatos portadores de diploma de doutor. Ao todo deverão ser preenchidas 101 vagas, no regime de trabalho de dedicação exclusiva, distribuídas nas seguintes unidades acadêmicas: Centro de Formação Interdisciplinar (CFI); Instituto de Biodiversidade e Florestas (IBEF); Instituto de Ciências da Educação (ICED); Instituto de Ciências da Sociedade (ICS); Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas (ICTA); e Instituto de Engenharia e Geociências (IEG).
Provas - Todas as quatro fases do concurso – prova escrita, prova didática, prova de defesa de memorial e prova de julgamento de títulos – serão realizadas na cidade de Santarém, no período de 11 a 22 de junho de 2012. As informações sobre temas dos concursos, requisitos para investidura no cargo, números de vagas e pontos para as provas estão explicitadas no Anexo I do edital.
Como a universidade possui um projeto pedagógico diferenciado, a estrutura acadêmica da UFOPA é formada por cinco institutos temáticos e um Centro de Formação Interdisciplinar. No anexo do edital, a estrutura e o percurso acadêmico são explicitados. Ainda de acordo com as informações contidas no edital, os candidatos aprovados serão lotados no campus-sede da universidade, em Santarém, podendo ainda atuar nos municípios de Alenquer, Itaituba, Juruti, Monte Alegre, Óbidos e Oriximiná, de acordo com a necessidade da instituição.
Talita Baena – Comunicação/UFOPA
23/4/2012

sábado, 21 de abril de 2012

TRÂNSITO SEM ALCOOL

Por volta das 23h deste sábado (21) teve início em Belém a operação Trânsito sem Álcool, coordenada pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado.
A ação que tem como objetivo prevenir acidentes de trânsito e coibir a direção de condutores sob o efeito de álcool, prossegue até a madrugada de segunda-feira (23), em pontos estratégicos da cidade, e conta com o apoio de diversos órgãos do Sistema de Segurança como as Policiais Civil e Militar, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Polícia Rodoviária Federal e Estadual, Companhia de Trânsito de Belém (Ctbel), Centro de Perícias Renato Chaves e da Guarda Municipal de Belém.  
A operação conta com cerca de 70 policiais e agentes de segurança, e inicialmente se concentrará na rodovia BR-316, próximo a um Shopping, na avenida João Paulo II; na avenida Nazaré, e também na avenida Doca de Souza Franco.
Pelo menos 10 aparelhos etilômetros, conhecidos como “bafômetros”, são utilizados para a fiscalização dos condutores, além da coleta sanguínea, para detectar qualquer tipo de alteração na dosagem etílica.
A Lei 11.705, que altera o Código de Trânsito Brasileiro, proíbe o consumo de praticamente qualquer quantidade de bebida alcoólica por condutores de veículos. A taxa máxima de alcoolemia permitida é de 0,10 minigrama de álcool por litro de sangue.
O condutor que exceder essa taxa, automaticamente já comete uma infração e pode ser enquadrado nas autuações previstas em Lei. Até 0,33 mg, o condutor é autuado pelo órgão responsável pela via com multa e está sujeito a perder a carteira de motorista por um ano e ainda ter o carro apreendido.
Detectado o índice de 0,34 mg de álcool por litro de sangue, que corresponde a 6 decigramas por litro de sangue no bafômetro, a infração é considerada crime, informa Alexandre Ferreira, do Centro de Perícias Renato Chaves, órgão que também integra a operação.
  
(Agência Pará)