Santarém ganhará um Instituto Histórico e
Geográfico do Tapajós (Ihgtap) após 176 anos. A entidade será instalada por um
representante do Instituto Histórico e Geográfico do Pará do (Ihgpa) em uma
solenidade no plenário da Câmara Municipal de Santarém nesta sexta-feira (23),
a partir das 19h.
O município já contou com um instituto de pesquisa em história regional denominado Instituto Histórico e Etnográfico de Santarém (Ihes) em 1870. A conotação regional no nome do Ihgtap tem como objetivo de resgata a história, fomentar e estimular pesquisas nessa área com as novas gerações.
A solenidade contará com a presença do presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil (Ihgb), o professor e historiador Arno Wehling que deve anunciar a doação de mais de 250 livros do Ihgb para o acervo do Ihgtap.
Durante o evento, o antigo Ihes será restituído e transformado em Ihgtap, com a aprovação do estatuto, por aclamação. Na oportunidade, a primeira diretoria será empossada e realizada a diplomação dos membros fundadores da nova instituição. A prefeita de Santarém, Maria do Carmo, será empossa como presidente de honra do Ihgtap, até o término de seu mandato.
Um coquetel encerrará a solenidade de lançamento do novo instituto.
Histórico
O Ihgtap foi idealizado pelo padre diocesano Sidney Canto, pesquisador de história sacra, que concluiu estudos em São Paulo e retornou a Santarém para assumir a paróquia de vila Curuai. No sul do país ele teve acesso ao Ihgb por conta das pesquisas que vem fazendo sobre a história da região e recebeu o aval para a instalação da entidade em Santarém. "durante o plebiscito, percebi que o desconhecimento histórico da população sobre nosso passado era muito grande", disse o padre ao justificar o leit motiv de sua iniciativa.
Ele começou contatos com pessoas ligadas à história e geografia, além de professores e jornalistas, formando um núcleo inicial com outras três pessoas: o historiador carioca, radicado em Santarém, Paulo Henrique Lima, especialista em mídias sociais; o professor-doutor Anselmo Alencar Colares, pesquisador da história da educação e o jornalista João Georgios Ninos (Jota Ninos), pesquisador da história da comunicação regional.
O Ihgb já tem organização em todos os estados, geralmente nas capitais, mas nos últimos anos resolveu incentivar a criação de institutos municipais e regionais, como forma de descentralizar o trabalho de coleta e armazenamento de documentos históricos e produção de trabalhos de pesquisa sobre história regional , para a instalação, basta que 15 pesquisadores ou interessados em história das mais diversas áreas reúnam-se e aprovem um estatuto.
A primeira diretoria do Ihgtap, a ser empossada na solenidade, ficou assim constituída: padre Sidney Canto (presidente), professor Anselmo Colares (vice-presidente), jornalista Jota ninos (1º secretário), historiador Paulo Lima (2º secretário), professor Alenilson Ribeiro (1º tesoureiro) e historiadora Terezinha Amorim(2ªtesoureira).
Parcerias
A comissão responsável pela organização do Ihgtap, vem reunindo desde dezembro e já tem mais de 50 pessoas entre pesquisadores e profissionais interessados no tema, comprometidos coma causa do instituto. Muitos deles estarão na solenidade e outros não, por morarem fora de Santarém e até do estadodoPará.
"há dois tipos de sócios no ihgtap: os efetivos, que residem na área de abrangência do instituto (oeste do Pará) e os correspondentes que pretendem colaborar mesmo não residindo aqui, ou por terem laços com a região ou por se interessarem pela nossa história", define padre Sidney.
Além da arregimentação de sócios, a comissão comandada por padre Sidney fez contatos com instituições públicas e privadas, conseguindo apoio para projetos futuros, inclusive referentes a um espaço para abrigar o Ihgtap. O reitor da Ufopa, Seixas Lourenço, acenou prontamente em fazer parceria com a instituição com vistas a conseguir este espaço, já que a universidade busca parceiros para o resgate histórico e cultural da região.
Fonte: Jota Ninos
O município já contou com um instituto de pesquisa em história regional denominado Instituto Histórico e Etnográfico de Santarém (Ihes) em 1870. A conotação regional no nome do Ihgtap tem como objetivo de resgata a história, fomentar e estimular pesquisas nessa área com as novas gerações.
A solenidade contará com a presença do presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil (Ihgb), o professor e historiador Arno Wehling que deve anunciar a doação de mais de 250 livros do Ihgb para o acervo do Ihgtap.
Durante o evento, o antigo Ihes será restituído e transformado em Ihgtap, com a aprovação do estatuto, por aclamação. Na oportunidade, a primeira diretoria será empossada e realizada a diplomação dos membros fundadores da nova instituição. A prefeita de Santarém, Maria do Carmo, será empossa como presidente de honra do Ihgtap, até o término de seu mandato.
Um coquetel encerrará a solenidade de lançamento do novo instituto.
Histórico
O Ihgtap foi idealizado pelo padre diocesano Sidney Canto, pesquisador de história sacra, que concluiu estudos em São Paulo e retornou a Santarém para assumir a paróquia de vila Curuai. No sul do país ele teve acesso ao Ihgb por conta das pesquisas que vem fazendo sobre a história da região e recebeu o aval para a instalação da entidade em Santarém. "durante o plebiscito, percebi que o desconhecimento histórico da população sobre nosso passado era muito grande", disse o padre ao justificar o leit motiv de sua iniciativa.
Ele começou contatos com pessoas ligadas à história e geografia, além de professores e jornalistas, formando um núcleo inicial com outras três pessoas: o historiador carioca, radicado em Santarém, Paulo Henrique Lima, especialista em mídias sociais; o professor-doutor Anselmo Alencar Colares, pesquisador da história da educação e o jornalista João Georgios Ninos (Jota Ninos), pesquisador da história da comunicação regional.
O Ihgb já tem organização em todos os estados, geralmente nas capitais, mas nos últimos anos resolveu incentivar a criação de institutos municipais e regionais, como forma de descentralizar o trabalho de coleta e armazenamento de documentos históricos e produção de trabalhos de pesquisa sobre história regional , para a instalação, basta que 15 pesquisadores ou interessados em história das mais diversas áreas reúnam-se e aprovem um estatuto.
A primeira diretoria do Ihgtap, a ser empossada na solenidade, ficou assim constituída: padre Sidney Canto (presidente), professor Anselmo Colares (vice-presidente), jornalista Jota ninos (1º secretário), historiador Paulo Lima (2º secretário), professor Alenilson Ribeiro (1º tesoureiro) e historiadora Terezinha Amorim(2ªtesoureira).
Parcerias
A comissão responsável pela organização do Ihgtap, vem reunindo desde dezembro e já tem mais de 50 pessoas entre pesquisadores e profissionais interessados no tema, comprometidos coma causa do instituto. Muitos deles estarão na solenidade e outros não, por morarem fora de Santarém e até do estadodoPará.
"há dois tipos de sócios no ihgtap: os efetivos, que residem na área de abrangência do instituto (oeste do Pará) e os correspondentes que pretendem colaborar mesmo não residindo aqui, ou por terem laços com a região ou por se interessarem pela nossa história", define padre Sidney.
Além da arregimentação de sócios, a comissão comandada por padre Sidney fez contatos com instituições públicas e privadas, conseguindo apoio para projetos futuros, inclusive referentes a um espaço para abrigar o Ihgtap. O reitor da Ufopa, Seixas Lourenço, acenou prontamente em fazer parceria com a instituição com vistas a conseguir este espaço, já que a universidade busca parceiros para o resgate histórico e cultural da região.
Fonte: Jota Ninos
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